A quadratura do círculo
“desarmar a armadilha do apocalipse”
Boris Johnson
O Homem Vitruviano, de Leonardo.
“desarmar a armadilha do apocalipse”
Boris Johnson
O Homem Vitruviano, de Leonardo.
Comecei a escrever neste histórico jornal em dezembro de 2002. Era então uma criança de 38 anos.
Na altura, substitui o Vítor Borges e juntei-me, nesta coluna, aos meus amigos Ana Amélia, António Mota Prego (que, felizmente, ainda por cá escreve) e José António Pinheiro.
No passado dia 9 de Outubro o Santo Padre, Papa Francisco, presidiu à sessão de abertura da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos. No dia seguinte, na basílica de S. Pedro,
Não me lembro exatamente quando me começou a incomodar receber beijinhos de homens, mas houve uma altura, na minha infância, em que isso aconteceu. Aquilo chateava-me imenso. Já era um rapazinho
No passado dia 26 de setembro, mais uma vez o povo português se pronunciou sobre os candidatos e programas nos quais pretendia depositar a sua confiança para o governo das suas comunidades
É neste mês de setembro que começam a aparecer, em nossas casas, as malgas de marmelada. E não têm marca. As boas coisas, apuradas ao longo de séculos, não se deixam encapsular por designações comerciais,
Aproximamo-nos, a passos largos, do próximo acto eleitoral: dezanove dias apenas. Desta vez são as eleições para os órgãos autárquicos das freguesias e dos Municípios:
Deveria ter dez ou onze anos quando surgiu uma imaginativa teoria que apontava para uma estranha realização que envolveu o esforço de muitas crianças. A tarefa era simples, apesar de trabalhosa:
Hoje, segunda-feira, dia 26, celebra a liturgia católica Santa Ana e São Joaquim, pais de Maria e avós de Jesus. Por essa mesma razão, ao longo dos tempos, era hoje comemorado o Dia dos Avós.
A relação dos portugueses com o seu próprio país é sempre tensa. Não porque achemos que o país é objetivamente fraco, mas por acharmos que o país poderia ser infinitamente melhor.
Em tempos que já lá vão, a Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra detinha uma plêiade de jurisconsultos de se lhe tirar o chapéu. E dentre esses um havia que efectuosamente
Há sempre uma primeira vez para o que quer que seja; acontece agora a de escrever a minha crónica mensal fora de casa. Aonde havia de ser? No largo da Oliveira onde,
Facilmente constatável como realidade crível, a civilização europeia, no que tange à sua unicidade cultural e como referenciada a um delimitado espaço, não é a única que se verificou neste planeta.
Passaram já mais de duas semanas desde a data das recentes eleições autárquicas e o seu resultado não causou qualquer sobressalto, nem sequer surpresa, como costuma acontecer quando uma eleição traz alteração esperada
(“Há um tempo para imaginar, para propor, planear, discutir e, finalmente, há um tempo para fazer.”, Isabel Capeloa Gil.)
Perante uma morte recente tudo o mais se relativiza.
Em Portugal e a partir de meados do século passado, verificou-se uma progressiva concentração populacional na orla marítima, entre, grosso modo, Setúbal e Caminha.;
Por vontade e dever não me permito, nesta primeira crónica após o seu recente falecimento, omitir Otelo Saraiva de Carvalho. E fazê-lo apesar de, aparentemente, estar já tudo dito sobre ele.
Alguns de os, e não só, da geração da 2.ª Guerra Mundial que ainda persistem, vão presumindo de que o pulsão da evolução social entrou a patinar. Vozes essas que, provindas de diferentes quadrantes
Existe um distúrbio cerebral que afeta a capacidade de quem dele sofre para reconhecer faces; tem o nome extraordinário de Prosopagnosia. São várias as suas causas e, no essencial, perturba a quem dela sofre,